sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Adeus, Paulo Autran

Hoje, o Brasil ficou um pouco mais triste: Paulo Autran nos deixou aos 85 anos. Foi mais de meio século dedicado ao teatro, com destaques para o cinema e televisão.

Não sou muito de teatro ou cinema, mas tenho duas boas lembranças televisivas do ator: na novela Guerra dos Sexos - quem não se lembra da cena-estilo-pastelão com Fernanda Montenegro? - e na novela Sassaricando, interpretando Aparício Varella, também chamado (acho eu, pela Lolita Rodrigues) de Cissinho. "O Avarento" foi sua 90º, e última, montagem teatral.

No final do mês passado, o Jornal Hoje exibiu uma entrevista da Maria Cristina Poli com Paulo Autran e uma frase dele me chamou a atenção: “Acho que a morte é que faz a vida ser tão boa. Já imaginou que horror viver eternamente? Para sempre? Não poder morrer, não poder acabar? E é por isso que viver é tão bom, é tão impressionante, é tão prazeroso.”

Afinal, a única certeza que temos nessa vida é a de que um dia a hora vai chegar... e de que Paulo Autran também existiu.

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