quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Indy é nossa!!!

Nem Salvador, nem Rio de Janeiro, nem Ribeirão Preto.
Finalmente foi decido o local da etapa brasileira da Fórmula Indy: São Paulo

Vai ser no dia 14 de março e a corrida abre a temporada 2010 da Indy.

O circuito ainda está sendo estudado, mas se fala em uma área perto do Sambódromo do Anhembi, na zona norte da cidade. Vai ser a primeira vez que São Paulo receberá uma prova de rua.

Como fiel torcedora da Indy e dos seus pilotos - brasileiros, principalmente - fico feliz da cidade receber mais esse evento do automobilismo mundial. Claro que meu sonho de um dia assistir a Indy 500 em Indianápolis não vai ficar pra trás depois de acompanhar uma prova aqui na capital... só vai aumentar a minha vontade de conhecer aquele templo do automobilismo!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A experiência para 2010

Rubens Barrichello já está em casa em Grove. Nesta segunda-feira, o piloto contratado pela Williams para a temporada 2010 foi visitar o museu da escuderia, na Inglaterra, e escreveu no Twitter: "Primeiro dia sensacional na Williams. Fui conhecer todas as áreas, inclusive o museu. Valeu a pena".
(crédito da foto: Rubens Barrichello)

Ele não é só o piloto mais experiente da Fórmula 1. Rubens Barrichello continua apaixonado pelo que faz e agora realiza o sonho de fazer parte de uma das equipes mais tradicionais do automobilismo mundial: a Williams.

Terceiro lugar no campeonato de 2009 - o alemão Sebastian Vettel da Red Bull venceu a corrida em Abu-Dhabi e foi o vice da temporada - Rubens Barrichello correu o risco de ficar fora da Fórmula 1. Mas, os deuses da velocidade não deixariam essa história acabar de maneira tão inesperada. Tivemos uma reviravolta: a Brawn surgiu do espólio da Honda, contratou dois pilotos experientes, teve oito vitórias e se tornou uma equipe vencedora logo em sua primeira temporada.

Vale lembrar que esta é a quarta equipe a vencer um campeonato depois da aposentadoria de Michael Schumacher. Antes de Jenson Button, Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen e Fernando Alonso deixaram seus nomes registrados na história do automobilismo.

Rubens Barrichello é o quarto piloto brasileiro a correr na Williams. O primeiro foi Nelson Piquet, que ganhou seu terceiro título mundial na equipe inglesa em 1987. Ayrton Senna disputou três corridas em 1994, quando morreu depois de um acidente na curva Tamburello, em Imola, no GP de San Marino. O último deles foi Antonio Pizzonia, que correu em nove provas entre 2004 e 2005.

Se tudo der certo, vamos ter quatro brasileiros na F-1 no ano que vem. Além de Barrichello na Williams e Felipe Massa na Ferrari, teremos Bruno Senna na estreiante equipe Campos e a possibilidade de Lucas de Grassi ser o piloto da Renaut para a próxima temporada. É cruzar os dedos e esperar duelos emocionantes desde a primeira prova de 2010 no GP do Bahrein (14/03) até a última etapa que voltará a ser disputada em Interlagos (14/11).

domingo, 18 de outubro de 2009

Jenson Button é campeão da temporada 2009

Interlagos, 2009. Pelo terceiro ano consecutivo, o grande prêmio do Brasil é palco da decisão do título mundial.

O inglês Jenson Button, piloto da Brawn GP, acaba de se sagrar o campeão desta temporada.
Canta
We are the champions no cockpit... dá até pra se emocionar um pouquinho.

Mas a cena mais admirável mesmo foi ver Rubens Barrichello ser o primeiro a abraçar Button. Isto é o que eu chamaria de Fair play, fazendo uma relação com o futebol, podemos dizer que está ligada à ética no mundo esportivo.

Vários episódios na corrida de hoje colaboraram para que o título ficasse com o piloto inglês da Brawn, entre eles a batida entre Sutil e Trulli na primeira volta - e a entrada do safety car na pista - o tráfego que Rubens Barrichello enfrentou depois da primeira parada nos boxes, outros carros que ficaram pelo caminho e a parada do brasileiro nos boxes faltando sete voltas para o final para trocar um pneu furado.

Button ficou em quinto lugar, chegou na frente de Barrichello - que ficou em oitavo. Quem venceu foi o australiano Mark Webber, sua segunda vitória na temporada (a primeira foi no GP da Alemanha).
E foi Felipe Massa quem deu a bandeirada na reta de chegada.


Confesso que senti falta da bandeira brasileira no pódio.. Mas, os deuses do automobilismo devem saber muito bem o que fazem nessas horas e isso é indiscutível. Foi mesmo um grande prêmio.

Parabéns ao Jenson Button, que mereceu o título pela corrida que fez hoje e pelo início da temporada; para a Brawn GP que, iniciante, mostrou para que veio e levou o mundial de construtores deste ano.

E um desejo especial endereçado aos deuses do automobilismo: para que Rubens Barrichello, um campeão dentro e fora das pistas, conquiste o vice-campeonato mundial na corrida de Abu-Dhabi.

A volta por cima de Rubens Barrichello

Faltam poucos minutos para começar o GP Brasil de Fórmula 1. Faz sol em Interlagos, diferentemente do que aconteceu ontem nos treinos de classificação, por sinal momentos muito emocionantes para nós brasileiros.

Rubens Barrichello, 37 anos, piloto da Brawn GP, disputa a 17ª temporada de Fórmula 1. Sua carreira foi marcada por vários acontecimentos. Em 1994, depois do acidente de Ayrton Senna em Ímola, o Brasil achou que ele poderia ser o substituto do maior piloto de todos os tempos. E isto não aconteceu, pelo fato de que são dois pilotos com estilos diferentes mas com algo em comum: ser brasileiro. Ah, podemos dizer que eles também são comuns no time de futebol: o Corinthians.

Depois, foi a vez de Barrichello ir para a Ferrari, ser a sombra de Michael Schumacher, outro gênio dos últimos tempos. Rubens não seria campeão do mundo na equipe de Maranello afinal os holofotes eram todos para o piloto alemão.

Muitos anos de Ferrari certamente ensinaram Barrichello a tirar proveito de acertos de carro, de sempre fazer o melhor quando estivesse na frente e de que a experiência a gente conta pelos anos vividos, assim como por erros e acertos acumulados durante a vida.

E foi no final do campeonato de 2008 quando a Honda anunciou que estava fora da F-1 que Rubens Barrichello praticamente viu as portas fechadas. Chegou até a cogitar a possibilidade de correr na Indy. Parecia ser a aposentadoria de um piloto que ainda tinha muito para mostrar.

Eis que Ross Brawn comprou o que era a equipe japonesa, chamou dois pilotos experientes como são Rubens Barrichello e o inglês Jenson Button para disputar esta temporada. Não se arrependeu. A equipe começou bem, vitória logo na primeira corrida e nas seguintes com Jenson Button. O campeonato de construtores está nas mãos da Brawn GP. Barrichello ganhou duas provas e desde então segue vivo na disputa do título mundial.

Temos um Rubens Barrichello, pole position em Interlagos, diferente dos últimos tempos. Está mais sereno, pés no chão, acreditando mais em si mesmo e em todo trabalho que fez neste e em todos os outros anos desde que resolveu escrever sua história no automobililsmo.

Admiro Barrichello porque ele é exatamente aquilo que você vê quando ganha ou quando perde. Ele chora, ele vibra, ele fica bravo (hoje em dia segura mais as palavras, acho que é melhor) e você vê isto na cara dele. Ele é família, é um cara que sempre acreditei que poderia fazer a diferença quando ficasse mais maduro em relação ao seu profissionalismo.

E ontem, ver a segunda pole de Rubinho em Interlagos - a primeira foi em 2004 - foi um momento muito especial. O ano começou com o Brasil querendo que Felipe Massa disputasse o título, afinal ele perdeu o título para Lewis Hamilton em 2008 também em Interlagos. Mas, como sempre os deuses do automobilismo gostam de escrever histórias diferentes a cada temporada, quis o universo que a Brawn GP existisse, que Rubens Barrichello tivesse um carro competitivo e que Felipe Massa não brilhasse em sua Ferrari. Claro que o acidente no GP da Hungria - que tirou Massa do restante da temporada - e a demissão de Nelsinho Piquet da Renault deixou nosso Barrichello em evidência.

A disputa pelo campeonato é na pista. Vai vencer quem for o melhor e quem também contar com a sorte. Claro que meu desejo é ver Rubens Barrichello campeão do mundo, mas temos que ser realistas e ter os pés no chão. É claro que a vitória aqui no Brasil é bem vinda, mas ainda tem a corrida em Abu-Dhabi daqui a duas semanas, onde termina a temporada de 2009.

Seja o que for definido para esta corrida, Rubinho já fez muito até aqui. Merece ser lembrado como um grande piloto, que fez a diferença e que escreveu sua página na história do automobilismo mundial.

domingo, 13 de setembro de 2009

Veja a última volta em Monza

Vale a pena conferir a última volta: a batida de Lewis Hamilton e a vitória de Rubinho em Monza:
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1122919-7824-BARRICHELLO+VENCE+GP+DA+ITALIA+COM+BUTTON+EM+SEGUNDO+HAMILTON+BATE+NA+ULTIMA+VOLTA,00.html

Valeu Rubinho!!!

Quando Rubens Barrichello chegou a Monza para mais uma etapa do mundial de Fórmula 1, disse pelo twitter que "bom mas o meu negócio é concentrar no fim de semana e acertar meu carro pra ganhar dos caras...vou nessa galera..ate amanha."

Claro que o Rubinho sempre pensa na vitória, vai pensar e querer sempre estar no lugar mais alto do pódio, mais do que tudo. Tinha o problema no câmbio - trocar ou não trocar, eis a questão. Havia a preocupação com uma possível chuva em Monza.
Neste caso, o que realmente interessava para Barrichello era marcar pontos e chegar a frente de Jenson Button.

A opção foi não mexer no câmbio e manter o quinto lugar no grid. A estratégia deu certo: Rubinho não só fez uma ótima corrida como venceu pela terceira vez o GP de Monza e chegou à frente de Button.

A diferença para o inglês está diminuindo: agora são 14 pontos atrás do companheiro de equipe. Fica aí a torcida para que ele lute em condições reais pelo título.

Ah, e a vitória foi dedicada aos filhos. Saiba mais em:
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Formula_1/0,,MUL1302589-15011,00-PEQUENITOS+DE+BARRICHELLO+GANHAM+VITORIA+DE+PRESENTE+DEDICO+A+ELES.html

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

Atualizando agosto...

Até agora eu não falei nada sobre o acidente de Felipe Massa, ocorrido bem antes da última postagem (02/08). Como todo mundo já sabe, uma mola se soltou do carro de Rubens Barrichello e acertou o capacete de Felipe.
Foi um momento de muita expectativa, afinal quem viu o acidente de Ayrton Senna em Imola (1994) - eu estava vendo a corrida naquele primeiro de maio sentada na poltrona em frente a TV e aquele momento foi muito marcante - ficou muito apreensivo...
As imagens mostravam um ferimento no olho esquerdo do piloto. Saiu da pista direto para o hospital em Budapeste, na Hungria.

Depois da apreensão dos amantes da velocidade - e admiradores do piloto brasileiro - ele saiu do coma induzido, se recuperou rápido, mas correr mesmo será só no ano que vem. Primeiro, a Ferrari falou em Michael Schummacher para substituir Felipe. Depois, veio o italiano Lucca Badoer - piloto de testes - que nada rendeu.
Mas foi aí que entrou a corrida da semana passada em Spa-Francorchanps (Bélgica). Diria que os deuses devem ter ficado loucos para que uma Force India fizesse sua primeira poleposition naquelas condições da pista.
No volante, nada mais do que o veterano Giancarlo Fisichella. Ele terminou a corrida em segundo lugar, atrás de Kimi Raikkonem, e - ao meu ver - foi este o carimbo no passaporte para que a Ferrari anunciasse o italiano como o substituto de Felipe Massa nas próximas corridas da temporada.

Para finalizar, teve ainda a vitória de Rubens Barrichello no GP de Valência (Espanha) no dia 23/08. É muito bom ver nosso veterano piloto no alto do pódio, porque o Rubinho é aquilo que vemos: emoção a flor da pele. A gente chora e vibra com ele.
Dá-lhe sambadinha!!
E esta foi a centésima vitória de um brasileiro na Fórmula 1 e a décima vitória na carreira de Barrichello!

domingo, 2 de agosto de 2009

Nada como acertar as contas...

Aquela idéia de um campeonato paralelo à Fórumla 1 no ano que vem foi, enfim, sepultada...
Segundo informações da repórter Tatiana Cunha (FSP), a FIA, entidade máxima da F-1, anunciou no sábado (01) que o novo Pacto de Concórdia foi assinado pelo presidente Max Mosley e pelos 12 times inscritos para o mundial de 2010. Só quem não assinou foi a BMW, porque já havia anunciado que vai deixar a categoria no ano que vem.

O Pacto é basicamente um contrato entre a FIA, a Formula One Managment, empresa de Bernie Ecclestone e detentora dos direitos comerciais da F-1, e as equipes e define as bases pelas quais os participantes recebem dinheiro por tomar parte do campeonato.

Vale lembrar que a falta desse novo Pacto foi um dos maiores pontos de discórdia entre a FIA e a Associação das Equipes de Fórmula 1 (Fota) e que, insatisfeita, chegou até a anunciar a criação de uma categoria paralela
(ver post anterior "A Fórumla 1 pode acabar?")

No comunicado, a FIA também afirma que além da aprovação do Pacto de Concórdia, foi aprovado um regulamento técnico e esportivo ligeiramente modificados para o ano que vem. E que chegou a um acordo com as equipes para redução do orçamento a partir de 2010.

sábado, 20 de junho de 2009

A Fórmula 1 pode acabar?

Você já pensou em um campeonato de Fórmula 1 sem Ferrari e Mclaren, e sem a sensação do momento, a Brawn GP?

Confesso que já vi esse filme quando, em 1996, a Fórmula Indy sofreu uma separação entre a CART e a IRL com a intenção de se fazer um campeonado mais forte. O que realmente não aconteceu e, depois de muito bater cabeças, as duas categorias acabaram se reunindo.

A batalha política na Fórmula 1 acontece há algum tempo e ganhou mais intensidade quando a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) quis impor alterações no regulamento, entre elas a limitação dos gastos das equipes. Mas, os capítulos mais recentes davam a entender que haveria um acordo entre a Associação das Equipes e a Federação Internacional de Automobilismo, que divergiam sobre o regulamento do ano que vem, sobretudo pela imposição de Max Mosley de um limite orçamentário. A FIA pretendia aumentar o valor inicialmente proposto, de 40 milhões de libras para 100 milhões de libras, mas em 2011 obrigaria as equipes a aceitarem a primeira quantia como teto.
Diante do impasse com a FIA, a Associação das Equipes (Fota) rompeu com F-1 e anunciou que vai organizar uma categoria paralela em 2010.

Então, vamos imaginar que um campeonato seria a Fórmula 1, bancado pela FIA e contando com a Willians, talvez a Force India (isso pode mudar até você ler essas palavras) e outras equipes que certamente não temos conhecimento... Outro, seria organizado pela FOTA e pelas montadoras, contando com equipes que já existem. Mas isso seria ruim para todo mundo. Para quem gosta do automobilismo, isso é, na verdade, o que chamamos de um samba do crioulo doido...

Mas, neste sábado, Bernie Ecclestone, chefe comercial da F-1, afirmou na Inglaterra (temos o GP de Silvestone neste fim de semana) que os principais times poderiam não ter de se sujeitar ao teto orçamentário em 2010. Esta, certamente, é uma forma de encerrar a polêmica e afastar, assim, a idéia de um novo campeonato. Assim, as equipes que se comprometessem a ficar na Fórmula 1 pelos próximos cinco anos podem gastar o quanto quiserem, disse Ecclestone em entrevista. Segundo as agências de notícias, ele não disse como a saída do teto orçamentário afetaria as menores equipes que entrarão em 2010, como a Campos, a USF1 e a Manor. E é claro que ele está mais preocupado com a presença das grandes equipes, como Ferrari e Mclaren. Mas, que equipe nova vai querer participar de um campeonato com as equipes da FOTA, quem tem dinheiro para isto, afinal?

domingo, 24 de maio de 2009

Dando a volta por cima

Ele está entre os maiores vencedores das 500 milhas de Indianápolis, uma das tradicionais provas do automobilismo mundial. São três vitórias (2001, 2002 e 2009) o que faz dele o brasileiro que mais conseguiu chegar no lugar mais alto do pódio na corrida norte americana.

O Spider-man, ou Hélio Castroneves, volta com força total depois de ser absolvido das acusações de sonegação de impostos nos Estados Unidos. Largar na pole e vencer a Indy 500 neste domingo dá a Helinho a esperança de competir pelo título desta temporada.

Sou suspeita para dizer alguma coisa desse grande piloto, porque acompanho sua carreira desde que entrou na Indy pela equipe de Roger Penske em 2000 e vibro muito a cada corrida.
Mas o melhor de tudo é vê-lo depois da vitória. Ele para o carro e escala o alambrado que separa a pista dos espectadores... como um perfeito homem-aranha!
Parabéns, Helinho!

** HÉLIO CASTRONEVES CELEBRA A VITÓRIA COM O TRADICIONAL LEITE DAS 500 MILHAS
Foto: Michael Conroy/AE

sábado, 28 de março de 2009

Temporada 2009 - GP de abertura

A primeira etapa será disputada em Melborune, na Austrália, às 3 horas deste domingo, pelo horário de Brasília. Esse grande prêmio promete, porque um inglês e um brasileiro estão na primeira fila.

Mas se você pensou que era Lewis Hamilton e Felipe Massa, uma Mclaren e uma Ferrari, assim como foi no ano passado, errou. A primeira vez da Brawn GP em um campeonato mostra que a lição de casa foi feita direitinho e seus pilotos, o inglês Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello, estão na disputa pelos primeiros lugares.

Vale lembrar que Button não fazia uma pole position desde o GP da Austrália de 2006, ou seja, há três anos, quando era piloto da Honda. Rubinho não saía em uma primeira fila no grid de largada desde o GP Brasil de 2004 quando foi o pole e corria pela Ferrari.

Ao ver Barrichello dando entrevistas sobre o segundo lugar não dava para acreditar que há três meses ele era praticamente considerado um ex-piloto, quando a Honda anunciou que não disputaria a atual temporada. E mais, se a equipe japonesa estivesse nas pistas falava-se que o piloto seria Bruno Senna. Para muitos era mesmo o fim da carreira de Rubinho.

Mas ele deu a volta por cima. Mais do que o título de veterano que Barrichello carrega nas pistas (são mais de 250 GPs desde o início na F-1 em 1993, no Grande Prêmio de Kyalami, na África do Sul), certamente está a sua experiência e a felicidade de estar de volta a mais uma temporada.

Felipe Massa fez o sexto tempo e larga na terceira fila.

Boa sorte aos nossos brasileiros. E façam suas apostas: Brawn GP será mesmo a estrela da temporada 2009?

p.s.: Hoje o Globo Esporte fez uma homenagem ao maior piloto de todos os tempos: nosso inesquecível Ayrton Senna. Eles relembraram a última vitória de Senna, em 1993, no GP da Austrália. Como a história já se encarregou de registrar, o ano seguinte foi muito duro para o automobilismo mundial com a perda de Senna. Na última corrida do ano, também na Austrália, quem vencia era o inglês Damon Hill, com o carro nº 02 que havia sido de Senna...

sábado, 28 de fevereiro de 2009

A ousadia de Obama

Tudo bem, faz tempo que não passo por aqui para deixar minhas impressões sobre a história moderna. Porém, não poderia deixar de lado algumas das expectativas da postagem anterior (A hora da mudança chegou à América) que estão no caminho de se tormar realidade.

Uma delas é o anúncio, feito nessa sexta-feira (27), da retirada das tropas do Iraque. Em discurso na Carolina do Norte, Obama afirmou que a atual missão de combate das tropas norte-americanas no Iraque será encerrada em agosto de 2010 e que a retirada definitiva deve ocorrer até o fim de 2011.
Além disso, o presidente norte-americano está reordemando as despesas no Congresso e chama a atenção para medidas voltadas para a questão do clima, mudando a posição dos Estados Unidos sobre o aquecimento global.

Chegamos, enfim, a uma nova era...
E vale lembrar que desde 14 de fevereiro, estamos na Era de Aquário.