(Foto: AFP)
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No grande prêmio disputado no circuito internacional do Bahrein, a terceira etapa da temporada da Fórmula 1, a Mercedes segue confirmando o favoritismo em relação às demais equipes.
Se nas duas primeiras provas (Austrália e Malásia), a equipe inglesa andou rápido, no fim de semana com a vitória de Lewis Hamilton o time inglês agora lidera o campeonato com folga no mundial de construtores: 111 pontos, seguida de longe pela Force India, com 44 pontos. Nico Rosberg, que venceu na Austrália e chegou em segundo na Malásia e no Bahrein tem 61 pontos, enquanto Lewis Hamilton, com duas vitórias, está com 50 pontos.
A disputa entre os pilotos da mesma equipe está se tornando mais comum do que se imagina nessa chamada “nova Fórmula 1”, de motores menos potentes, com ruídos ainda estranhos aos nossos ouvidos, mas com cara de que cada corrida promete um pouco a mais de emoção do que vimos na temporada passada.
(Foto: AFP)
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Se a atitude da Williams na corrida da Malásia, quando Felipe Massa teve de ouvir um “Bottas is faster than you” (a mesma que a Ferrari disse para o brasileiro em 2010 se referindo a Fernando Alonso), que por sinal foi muito criticada – e com toda razão -, dessa vez as equipes deixaram que os pilotos mostrassem, na pista, o que eram capazes de fazer.
Na corrida de número 900 da história da Fórmula 1, quem viu Hamilton segurando Rosberg “no braço”, e enfrentando o alemão, deve ter vibrado muito. E é essa Fórmula 1 repleta de disputas emocionantes, entre companheiros de equipe, de rivais, de novatos e dos mais experientes que gostamos de acompanhar. Na pista deu pra notar que o inglês não é campeão mundial por acaso e quer muito que isso se repita neste ano. Carro para isso ele tem. Capacidade, idem. Mas tem um colega de equipe que quer a mesma coisa. Aí, a decisão precisa ser na pista e não baseada em ordens de equipe.
Essa foi a 24ª vitória de Lewis, a terceira pelo time de Grove. Agora, ele se iguala a Juan Manuel Fangio e entra para a lista dos dez maiores vencedores da categoria.
A novidade dessa décima edição da corrida foi uma prova noturna, tal como acontece em Abu Dhabi, outra pista na região dos Emirados Árabes Unidos, e em Cingapura. Os organizadores investiram pesado em um sistema de iluminação no autódromo de Sakhir: o projeto contou com 495 postes de luz, além de 4.500 luminárias e mais de 500 quilômetros de cabos elétricos.
A próxima prova será disputada em Xangai, na China, no dia 20 de abril.
Priscila Cestari
@prikinder