quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Adeus a Zilda Arns

Ontem, quando o Chico Pinheiro falou "e uma última notícia" no Jornal Nacional, parei para ouvi-lo. Ele dizia que um terremoto de 7 graus na escala Ritchter havia sido registrado no Haiti. A capital Porto Príncipe teria sido o local mais atingido.

Preocupada com a notícia, busquei mais informações na internet por meio das agências internacionais. E aos poucos, minha certeza se confirmava: era mesmo uma situação muito grave. Afinal um tremor de terra desses é, certamente, sinônimo de catástrofe, de destruição, além de um número elevado de mortos e feridos.
Uma verdadeira tragédia.

Acontecimentos como este deixam o mundo consternado. Ainda mais quando há compatriotas no exercício do dever, como os brasileiros que faziam parte da missão de paz - a Minustah - que está no Haiti há cinco anos.

Ou ainda, uma mulher muito especial como Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da Pastoral da Criança. Médica pediatra e sanitarista, ela tinha 75 anos. Estava em Porto Príncipe desde o último domingo, quando chegou no Haiti para realizar palestra na Conferência Nacional dos Religiosos no Caribe.

Tive a oportunidade de conhecer Zilda Arns em Brasília, quando ela concedeu uma entrevista para a TV Nacional em 2005. É impossível esquecer desta senhora de fala mansa, porém firme, e sempre levando adiante aquilo que ela sabia fazer de melhor: ajudar o próximo. O trabalho com mulheres e crianças deu a ela muitos prêmios nacionais e internacionais.

Perder Zilda Arns nos deixa profundamente tristes, mas não tem como não se emocionar porque a forma como ela se foi é de uma nobreza sem tamanho porque estava, certamente, no cumprimento de uma causa que sempre acreditou.


Infelizmente, vamos ainda ter muitas notícias tristes do Haiti, uma nação que já sofre com a pobreza e miséria. Vamos contabilizar muitas perdas em meio a maior catástrofe já ocorrida naquele país.

O Haiti, como todos sabem, é o país mais pobre da América Latina. Tem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) comparado a países africanos. Em 2004, o país esteve perto de uma guerra civil depois da saída do presidente Jean-Bertrand Aristid. E por isso a ONU interveio e mandou uma missão de paz, a Minustah, para combater a violência nas ruas e dar segurança à população haitiana, além de organizar a situação local. A maioria dos militares que integram a Minustah é de brasileiros, mas há outros tantos soldados de vários países que estão no Haiti.

Em setembro do ano passado, a repórter Maria Eugênia Léo Castilho e o cinegrafista Gilvan Rocha estiveram no Haiti a convite da Organização dos Estados Americanos (OEA). Além da situação de pobreza e miséria local, ela conseguiu registrar outros momentos: a criatividade do povo haitiano que faz arte com pedaços de latarias de carros antigos e um arquiteto que reaproveita pneus velhos fazendo aves decorativas.

Além das matérias para a Agência Brasil, as imagens renderam dois blocos do Caminhos da Reportagem, programa exibido pela TV Brasil no dia 17/12/09.

A torcida agora é para que o mundo se volte para esta empobrecida nação caribenha e que pede ajuda urgente para a comunidade internacional.

p.s: e vale a pena ler a reportagem de O Globo falando da história do Haiti
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/01/13/crises-politicas-naturais-assolam-haiti-915516591.asp

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Mini flashback

Férias. Praia. Outro estilo de vida. Totalmente fora da cidade grande.
Mas preciso me curar de algo que não dá pra se livrar: a tecnologia. Viver sem ela, não consigo. Por isso é que nem na folga dá pra ficar sem dar uma olhada nos blogs que sigo, ler as notícias, saber como estão as coisas no mundo. Quero ainda ter assunto pra conversar com as pessoas...

E justamente porque o universo da internet nos permite voltar no tempo, segue abaixo o link de uma postagem do Blog do Capelli.
http://www.blogdocapelli.com.br/2010/01/bau-senna-de-carona-em-interlagos

Assim como ele, também gravei esta matéria de Ernesto Paglia com Ayrton Senna em Interlagos, em 1994, em alguma VHS que deve estar lá em Araraquara, se ainda existir uma fita dessas funcionando depois de 16 anos.

Bons tempos!
E que venha 2010!